terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Resenha: Criança 44

OI GENTE! VOCÊS NÃO TEM NOÇÃO DE COMO ESTOU FELIZ! Lembram que eu falei que não estava aparecendo muito por que eu estava no final do curso e tals? A-CA-BEI. Agora, eu sou mesmo uma Técnica Química. Nem acredito gente *-* (depois mostro as fotos da minha colação pro'cêis hahaha) Enfim, vamos lá.

Enquanto eu estudava/trabalhava/tentava viver, eu comecei a ler uma trilogia, Crossfire, de Sylvia Day. Mas quero terminar antes de falar deles aqui hahaha
Hoje vou falar do meu xodó. Posso falar que amo outros livros, mas nada comparado ao que sinto por esse aqui!



Criança 44 é um dos livros mais xodozentos que você poderá ter na sua estante! hahaha Ele conta a história de Liev Demidov, um agente do Estado Comunista de Stalin, uma época na qual "não" ocorriam assassinatos. Até que um garoto morto é encontrado nos trilhos do trem e tudo muda. Liev, que nunca havia contestado o Estado, que sempre havia seguido as ordens do estado à risca, que mal via sua esposa devido ao trabalho, se vê diante de um caso que mexe com ele. Ao começar a investigar, Liev descobre vários outros assassinatos. Estariam interligados? O que traria à ele investigar esses casos?

Eu, que particularmente odeio história, me encantei com esse livro. Ele te prende de uma forma gostosa, daquele jeito que você até consegue viver antes de terminar o livro! hahahaha Mas sério, recomendo muuuuuuuito essa leitura! A parte mais legal é que eu descobri que esse também é uma trilogia! hahaha Já comprei o segundo e estou esperando o terceiro ser lançado aqui no Brasil. Tom Rob Smith, o autor, já tem todo meu amor e consideração <33
E o melhor: VEM FILME POR AÍ! Caída de amores gente hahahaha

É isso, beijos, até mais!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Summertime: 10 looks

Minha vontade era de colocar: 10 looks para você não morrer de calor em Hellcife. É, deixou de ser Recife para virar Hellcife, fato que acontece todos os anos na estação primavera/verão. Recife começou a esquentar valendo, e a minha vontade é de ficar embaixo do chuveiro frio todo o dia e andar sem roupa pela casa. Então quando saio de casa tem que ser com roupas super leves. Calça jeans praticamente não existe nessa época pra mim, elas deixam uma sensação horrível de ardência em minhas pernas. Fico até me perguntando como tem gente por aqui que aguenta usá-las. Mas enfim, vamos ao que interessa.










Verão só me lembra uma coisa: liberdade.
Beijos!

domingo, 17 de novembro de 2013

Idealizações

Quando escrevi idealizações pensei que a culpa fosse do ‘id’, já que só esse carinha impulsivo e corajoso gostaria de idealizar fantasias tão absurdas como eu imagino. Mas que Freud me desculpe, a culpa é toda minha. Ou que ele me dê parabéns porque finalmente eu parei de atribuir tudo ao meu passado perturbador só para não sentir o peso de uma responsabilidade maior.

Então tá. É assim. As idealizações fazem você enxergar a vida toda como uma grande superestimação. Nas idealizações o cara barbudo gosta de falar de cinema, assistiu aos mesmos filmes que eu e acha que closer falou toda verdade sobre o amor. O cara barbudo ao mesmo tempo que tenta lembrar um trecho de drummond, vira a boca em uma garrafa de cerveja e aquilo entra como o ápice da sensualidade. O gargalho. A garganta. O gogó. O cheiro de álcool e o amor é uma aorta? Não sei. 

A idealização deixa meus rins mais fortes. E eu começo a ligar os pontos entre as frases que ele joga e no final o desenho parece ter sido sobre mim. A idealização é uma convicção fantasiada de monstro. Você acha que o cara barbudo descobrirá que você ama beijo no joelho e voz rouca no telefone. A idealização é uma doença forte e te faz sentir o gosto da nata quando te juram que ela não tem gosto nenhum. E qualquer frase exclamada se parece com uma promessa querendo ser escrita.

Mas o cara barbudo é só um cara barbudo que deixou a barba crescer porque disseram que dá um ar de romântico. Tão óbvio quanto eu.



quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Das ruas de qualquer lugar: Cachoeira Véu da Noiva

Sim, acabei de bolar uma nova tag aqui pro Meu Eu Particular, e ela se chama Das ruas de qualquer lugar. Eu sei que o nome é grande haha, mas é um trecho de uma música que eu simplesmente amo e se encaixa perfeitamente com o conteúdo da tag.
A ideia é trazer pra vocês lugares que experimentamos por aí, como uma cidade nova, um teatro lindo, um bairro, uma parque... e deixar vocês com vontade de sair de casa.


Certo, eu nunca fiz um post desse tipo, mas ultimamente eu tenho sentido uma enorme necessidade de coisas novas feat. aventuras. E tenho que confessar que saio pouco de casa, já que sou uma prisioneira da engenharia #triste. Mas uma coisa que eu adoro é aquela reuniãozinha de família, que acontece pelo menos uma vez por mês na casa de uma das minhas avós. Dessa vez a família Lima estava com um espírito aventureiro, que eu até estranhei, e fomos todos fazer rapel em Bonito, agreste pernambucano.



Vamos aos fatos: sou pernambucana, mas não conheço nem metade do meu amado estado. Então venho constar aqui que o Bonito faz jus ao nome. É a natureza colega, a natureza sempre me tira o fôlego.

Só o caminho até chegar no local já compensa a viagem. E eu digo logo que sou muito besta e fico querendo tirar foto de tudo, mas dessa eu vez eu tive que me conter, já que a bateria da câmera tinha que durar até o final do dia.
No começo fizemos uma trilha pela redondeza, e como eu sou uma iniciante nessas coisas eu fiquei besta com cada pedacinho daquela terra. E que inveja me bateu do casal que morava numa casinha que dava de frente pro rio. Ah, eu faria questão de me banhar naquele rio todos os dias se ali morasse.


No meio da trilha fizemos uma pausa num cantinho muito lindo: uma mini cachoeira. Sabe aquela sensação de abafado que domina Pernambuco nessa época do ano? A melhor coisa foi combater esse calor com aquelas águas. E ficar em baixo da queda d'água foi como receber uma massagem da natureza.
Em um relacionamento sério com essa foto.

O final da trilha daria exatamente na cachoeira Véu da Noiva. Quando estávamos chegando perto eu pensava 'amém, preciso sentar um pouco'. Mas para a minha surpresa teríamos que subir uma parte ingrime para chegar no topo da cachoeira. Beleza, eu sabia que teria que subir, mas não imaginava que seria tudo aquilo. Creio que exercitei mais minha perna naquela subida do que em toda minha vida.

Então, a gente chegou lá em cima depois de um sacrifício do caramba - pelo menos meu haha. E daí foi só esperar a vez - vulgo criar coragem - pra descer os 32 metros de paredão. Vocês vão achar que é mentira minha, mas eu estava confiante desde que cheguei lá até a minha vez de descer. Por um milagre divino eu não fiquei com medo ou assustada. Palmas palmas. Mas pela ordem de que foi formada lá eu era uma das últimas a descer. Fiquei chateadíssima - mentira. Eu e meu irmão fomos os últimos da nossa família a descer, e assim que colocamos os pés da rocha a câmera descarregou. Ê sorte! Mas eu não me importei, porque a descida foi tão cheia de adrenalina e a última coisa em que eu pensava era foto.

Mil e uma fotos do meu irmão mais novo descendo, nenhuma minha. #triste

A cachoeira tinha dois lados muitos distintos: em um a correnteza que era super fraca, a água caía calminha calminha. Do outro lado o bagulho era punk, porque a água caía com toda a força. E como Marina impaciente não queria esperar todas aquelas pessoas descerem do lado calmo ela decidiu ir no lado punk. E pra melhorar a situação o tempo fechou. Deeus do céu. Foi uma das melhores experiências que já tive. Escorreguei umas três vezes, sendo que uma delas foi por culpa da correnteza que puxou meu irmão, que puxou a instrutura que me puxou. Deveria ter me desesperado naquela hora, mas milagrosamente consegui ficar tranquila e voltar a posição.
E só pra constar: eu faria rapel novamente.

Minha mãe tentando me convencer a não descer só porque ela não queria descer.
Marina bolada por ser a última.

Bem, espero ter feito um post direitinho sobre isso, haha.
Beijos.

domingo, 27 de outubro de 2013

As ilustrações da Mariana

Vamos lá, em número dois na minha lista de "Coisas que eu deveria saber fazer" está desenhar - em primeiro cantar e em terceiro fazer poesia. Mas como nem tudo na vida é como a gente quer, eu tenho que me conformar com minha habilidade de conseguir captar rapidamente qualquer movimento de dança. Mas voltando à vontade de desenhar...
Mexendo aqui e acolá num dia desses de puro tédio no sugador de vida Facebook eu tropecei numa publicação que minha amiga compartilhou e eu achei puramente lindo e intrigante como aquela ilustração se encaixava perfeitamente em mim. E tenho que dizer, valeu cada clique e cada minuto gasto na página da Mariana Sales, chamada Marionete.



Normal se apaixonar por quadrinhos e desenhos e pinturas onde você consegue ver que a ilustração foi praticamente fiel ao sentimento que estava presente naquela hora. E eu não tenho muito mais o que falar, porque essas coisas assim, belas, não precisa de discussão ou explicação. A gente só olha e absorve.


 
 

 







E você pode encontrar mais da Marionete no Tumblr. Já deixo bem claro que no tumblr ela posta as ilustrações "proibidonas", hein.
 
Beijos beijos.

sábado, 26 de outubro de 2013

Customização: short de cruz.

Oi oi oi (:
Antes de mais nada, algumas explicações: to sumida por motivos de TCC. Ô trem difícil sô. Por isso, dei uma pausa nos livros. Mas calma que eu to terminando, vou voltar para os meus livros e to cheia de ideias pra posts aqui! hahaha
To preparando um post sobre decoração do meu quarto (que eu resolvi mudar) e admito que esse vai demorar um pouco, mas aos poucos vou mostrando como ta ficando!

E hoje eu trouxe algo diferente dos livros: customização!
Eu tenho um sério problema: coxas grossas. Sou gordinha e minhas coxas são bem coladinhas hahahah Por isso, minhas calças TODAS minhas calças rasgam no meio da perna :( A maioria é irrecuperável, mas essa não foi e... olha aí o resultado!

Olha ele antes:


Pra fazer, usei:
- Tinta de tecido branca, diluída em água;
- Pincel (usei um velho de maquiagem haha);
- Uma folha (pra fazer o molde vazado).



















1) Diluí a tinta por dois motivos: primeiro que a tinta de tecido no jeans fica mega grossa, e eu não queria nada grosseiro. E segundo que eu queria as "cruzes" ficassem clarinhas, nada muito chamativo.
2) O molde vazado é super fácil de fazer: dobre a folha no meio e desenhe metade da cruz. Quando cortar, a cruz vai ficar igual dos dois lados (:



















3) Ponha o molde no short e vá pintando ele, fazendo o desenho no short.















4) Tarãn! Ta pronto e lindo, uma ex-calça transformada em um lindo short (:




































Bom, por hoje é isso hahaha Mas fiquem ligadas, to preparando o post da decoração! Acompanhem a mudança do meu quarto comigo (:

Beijos!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Trilha sonora de minha infância: MPB

Sou apaixonada por música, sabia? Fico me perguntando o porquê de minha voz não ser boa, ou por não saber tocar algum instrumento. E olhe que já tentei aprender o tal do violão, mas de fato eu não nasci pra isso. Mas pelo menos tenho conexão com a música na dança. Sempre me bate uma vontade muito louca de mexer meu corpo quando ouço alguma música.
Então, depois desse breve desabafo, vamos ao que realmente vim dizer nesse post. Adoro fazer essas coisas de playlist e tudo mais, mas no final eu sempre fico frustrada por não lembrar de todas as músicas que realmente merecem estar lá. Pode soar estranho o 'trilha sonora da minha infância: MPB', mas é exatamente isso que quis dizer. Claro que eu escutava muito Sandy & Júnior (CDs e mais CDs desses dois...), mas as músicas que me marcaram de fato não foram as infantis que toda criança ouvia. Meus pais adoravam comprar CDs e sempre de pessoas que eu não conhecia - quando criança tentava entender quem era Zé Ramalho e Raul Seixas num CD que o Zé gravou das músicas do Raul, era confuso entende-los quando tinha 6 anos. Eu ficava chateada, claro, mas havia um CD em especial que eu não me incomodava de escutar. Gostava até. Era um simplório chamado O Melhor da MPB, que meu pai havia ganho da Credicard.
Eu simplesmente, até hoje, amo esse CD por completo. E como cada música dali me lembra muito minha infância, decidi compartilhar com vocês. Porque é música das boas.
 
 
Gostava Tanto de Você - Leila Pinheiro
Essa música me dói hoje em dia...
 
 
 
Explode Coração - Maria Bethânia
 
 
 
Faz Parte do Meu Show - Cazuza
 
 
 
Papel Machê - João Bosco
 
 
 
Fullgás - Marina Lima
 
 
 
O Bêbado e A Equilibrista - Elis Regina
Essa me deixa arrepiada
 
 
 
Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda - Kid Abelha
 
 
 
Azul - Gal Costa
 
 
 
Mas Que Nada - Jorge Ben
 
 
 
Como Nossos Pais - Elis Regina
Essa me deixa arrepiada II
 
 
 
Pétala - Cássia Eller
 
 
 
Pedro Pedreiro - Chico Buarque
 
 
 
Flor da Pele - Zeca Baleiro
 
 
 
Preta Pretinha - Novos Baianos
 
 
Só pra constar, tô no repet há um bom tempo aqui...


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Contramão


Isso não poderia estar acontecendo. Meu psicólogo me disse pra respirar fundo nessas situações e manter a calma. Inventei um sistema em minha cabeça para essas ocasiões, então começo a imaginar o lindo pôr do sol e as cores que ficam as nuvens. Mas hoje a única cor de nuvem que havia em minha mente era cinza.
O quê, sinceramente, leva a uma pessoa a correr em uma pista molhada? Será que é tão difícil de saber no que isso irá resultar? O dia já havia amanhecido bem: perdi a hora, meu cabelo estava horrendo, meu celular inventou de descarregar, queimei as torradas e agora isso. Uma bela de uma batida no meu pára-choque traseiro. Eu tive vontade de descer do carro e arrancar pedaço da garganta daquele ser infeliz que estava tornando meu dia ainda mais estressante. Segurei tão forte o volante que só quando soltei percebi que minhas mãos doíam. E só soltei por causa do barulho de alguém batendo na minha janela. Lá estava aquele sujeito sem consideração alguma pelo próximo, na chuva e com uma cara de preocupado. Era melhor ele estar preocupado mesmo, pois minha paciência havia se perdido entre a tentativa de arrumar meu cabelo e as torradas queimadas.
Com a maior falta de paciência do mundo eu abri a porta junto com o guarda-chuva que estava ao meu lado. Mas que saco, podia muito bem estar caindo apenas uma garoinha, ao invés desse toró. Eu apenas precisava me lembrar de respirar. Inala, exala. Inala, exala. Inala, exa… puta merda! Consegui me conter e não olhei para aquele sujeito, porque se eu olhasse ele morreria só de ver meu rosto enfurecido. Meu pára-choque estava destruído! Como meu deus, como?! O que o senhor me deu de raiva esqueceu de dar de inteligência a outros.
- Me desculpe, eu me distraí e… Foi sem querer - Mas é claro que foi sem querer! Quem em são consciência bate no carro da frente? ‘Ah, bati no seu carro por querer. Toma aqui o dinheiro pra você consertá-lo.’
- Meu pai, dai-me paciência - sussurrei.
- O que?
- Nada!-gritei - Eu estou sem muita paciência hoje, então por favor, apenas me dê seu número de telefone que depois resolvo isso.
Certo, eu devo ter assustado o homem com aquele grito histérico, mas eu não ligava. Ele me tirou do sério ao bater no meu carro. Droga, além de acordar tarde agora terei isso pra me atrasar mais ainda. Inala, exala. Inala, exala. Inala, exala.
- A propósito, meu nome é Ruan.
- Laura, nenhum prazer em te conhecer.
- Seu lábio está sangrando - a expressão dele de culpa mudou drasticamente para raiva.
- Ah, obrigada. Além de um pára-choque amassado agora tenho um lábio cortado e inchado. Obrigada novamente.
Juro que se ficasse ali eu arrancaria o fígado dele com as unhas e o comeria cru. Inalar e exalar Laura. Inalar e exalar. Acho que devia estar louca ao dar meu número de telefone para aquele sujeito. Mas eu queria um novo pára-choque, ah sim, eu queria.
Cheguei ao trabalho e não durei nem meros trinta minutos. Maldito escritório publicitário que me faz ficar virando a cabeça. Maldita batida que me jogou com força para frente me deixando com uma terrível dor no pescoço. Maldito Ruan que inventou de bater no meu carro. Maldito dia! Saí com mais raiva do que quando havia chegado e fui direto ao hospital. Odeio hospital. Odeio ver aquelas pessoas com cara de mortas, agonizando, chorando. Inala, exala. Eu deveria agradecer pelo plano de saúde que tenho, que me fornece rápido atendimento. Planos de saúde deveriam oferecer também uma dose de paciência, por que meu estoque se esvaziava num piscar de olhos.
-Então Sra. Weber, qual a queixa?
- Estou com uma terrível dor no pescoço - Comecei a relembrar da batida. Poderia passar o resto do meu dia xingando aquele imbecil mentalmente.
- Pode ser apenas torcicolo. - E então o médico virou-se para mim. Não podia ser! Acho que ninguém nunca viveu um dia tão azarento quanto eu. Lá estava ele, o tal do Ruan. Agora eu podia xinga-lo pessoalmente!
- Não acredito! O que você está fazendo aqui? Isso foi sua culpa, sabia?
- Epa epa, calma aí! Se não percebeu sou médico. E não foi minha culpa, já que você parou do nada no meio da pista!
- Foi sua culpa. Se não estivesse correndo não teria batido no meu carro!
- A pista estava molhada. E já disse que foi você quem parou sem mais nem menos.
- Parei porque você bateu em mim! - Como alguém pode inalar e exalar normalmente nessa situação?! Eu poderia perfeitamente voar no pescoço daquele filho da puta e arranca-lhe os olhos. - Pra mim chega, acho que se eu estiver em casa tudo isso melhora. Adeus.
- Aonde a senhorita pensa que vai?
- C-A-S-A. - Ele segurou meu pulso. Você pode me achar uma maluca, lunática e explosiva, mas as pessoas imploram por isso!
- Vamos tratar dessa dor. Sente-se, por favor. Te devo isso.
- E um novo pára-choque.
- Certo, e um novo pára-choque. Agora sente-se.
Eu deixei que ele examinasse meu pescoço. Puta ponto fraco. Ao seu primeiro toque eu arrepiei toda, mas também senti dor. Ruan colocou ambas as mão em meus ombros e fez uma pequena massagem com um líquido gelado e viscoso. Ok, isso estava estranho, mas fazia a dor passar. E pela primeira vez no dia eu relaxei. A vontade de arrancar o fígado dele passou, junto com a dor.
- Obrigada. Obrigada mesmo.
- Vou lhe indicar uns medicamentos pra que isso melhore. Você deve comprar um relaxante muscular e um anti-inflamatório.
E pela primeira vez eu reparei na fisionomia de Ruan. Cabelos castanhos, olhos de mesma cor, pele levemente bronzeada e um lindo lábio. Deveria ter ficado algum tempo admirando a bela linha que seus lábios faziam. E se pudesse eu até o convidaria para jantar, mas creio que a nossa situação não era uma das melhores - até porque eu fui uma estúpida e grossa, como sempre.
- Não pensei que esqueci da batida. Quero meu carro inteiro.

domingo, 6 de outubro de 2013

Favoritos no Tumblr

Hey ho! Como vocês estão, queridos? Hoje vim compartilhar algo que eu simplesmente adoro. Tumblr. Uuuuuuh, sim, adoro o Tumblr, sempre tem gente escrevendo coisas legais e adicionando fotos belíssimas. E como tudo que é bom a gente tem que mostrar pra todos, trouxe hoje meus tumblrs favoritos. Bem, não todos, claro, porque a memória é fraca e a lista seria muito extensa. Selecionei cinco que valem muito a pena serem visto.

"se não fosse amor não teria o suspiro ao sentir teu cheiro, 

se não fosse amor não existiria insônia, ou saudade, como queira,

se não fosse amor não existiria a petulância de atravessar 503 km,

se não fosse amor não existiria medo,

se não fosse amor não haveria cuidado,

se não fosse amor, não seríamos nós. seríamos nós. (atados)"


"Eu te amo tanto que temo que precise te deixar. Hoje eu estava lendo um conto do caio e ele dizia que correu tanto tanto mas que a porta não se abriu quando ele bateu. E eu tô batendo na porta há mais de uma semana. Eu estou batendo batendo batendo batendo batendo batendo e só tenho recebido um grande e imenso silêncio coroado por, quem sabe, indiferença. Não ligo de serem indiferente comigo, mas quando é você dói demais como se todos os meus ossos fossem moídos e tudo o que eu fizesse não lhe atingisse. Diz pra mim, você me ama mesmo? de verdade com o peito extravasado e com a vontade de fugir para outro planeta, para outro hemisfério, para outro zodíaco? Eu não espero nada não. Só que você se ajeite com suas manias e traumas e dificuldades de se abrir. Que você encontre os caminhos e que saiba pedir perdão e recebê-lo também. Que você entenda que o amor não é um tapa que entregamos no rosto de alguém e que eu preciso muito, muito mesmo, que você saiba se abrir. Que você se renove para outras pessoas, outras personalidades, outros rostos. Eu te amo tanto. Que eu preciso que você saiba de algumas coisas que não quero te falar pois a poética da palavra é mais bonita: eu te acho lindíssimo. Mas é um lindíssimo que agride, que abala, que maltrata. a masculinidade da fala, dos atos, do coração. a masculinidade da boca, do corpo, do modo: é tudo muito belo e agressivo. É tudo expansivo e intimidador. 
Dizer que eu te amo, juro a mim mesmo e te repito todos os minutos do meu dia: eu o amo eu o amo. Mas palavras são poucas coisas. Não diz muito. Não ecoa o que carrego dentro do peito: carrego dentro do peito muitos textos poesias olhares vidas pra te dar, eu tenho tanta coisa pra te dar - o riso, o toque, o cheiro, a vida, os passos, os abraços e os pés, que vão caminhando em direção a algum suposto estado de graça. Eu tenho tantas falas, tantos momentos presos, tantos pássaros tantos tantos, que só guardo pra você. Tantas orações, tantas rezas, tantos pedidos pra deus. que são só seus. Que eu guardo pra ninguém roubar e que, talvez, eu morra com eles.
morrer de amor não-dado.
Dizer que eu preciso urgentemente ser amado. Ser terrivelmente amado, ser absurdamente amado. E mais do que isso, preciso que você me sinta. Entender as fugidas, meus conceitos acerca da liberdade e meu gosto por intensidade. Dizer que eu queria muito mesmo de verdade que você tentasse, pelo menos, entender. Assimilar. Compreender. E aceitar: a felicidade, o momento e a mim. Não como um intruso, mas como alguém que precisa te salvar e se salvar também. Aceitar que a felicidade pode existir em algum outro lugar e que amores de uma semana são mais fortes do que qualquer outro.
Eu te amo: tô batendo na porta, tô batendo tô batendo. Abra antes que eu me vá. Please, stay with me."

 
"Tens um mar de ondaquarelas
Pintado nos seus olhos-d’água
E, se tua lágrima descolore as telas,
A minha iris, triste, também deságua

Tens o mundo na sua pupila de nanquim
Que orbita os meus despropósitos desenhados à giz:
— É teu o meu horizonte que traça todo fim
E também o amar — ondulante entre uma (e)terna cicatriz

E se a minha paz já não há
Ínfima e perdida no teu escarcéu
Se já não existe âncora ou nuvem, quicá:
Eu te derr(amo) na ponta do meu pin(céu). "

 
"Não sejamos rasos.
Que o outro se afogue em nosso âmago, que tornem-se náufragos de nossa ressaca furiosa. Sejamos oceanos inteiros! Com monstros terríveis e ondas gigantescas. Sim, sejamos o caos. A água salgada que escapa dos olhos e do corpo do povo que trabalha. Sejamos o sal e o suor. Sejamos o ódio, a vingança, mas sejamos por amor."
 
 
"Sobre mentir olhando nos olhos:
Eu consigo."
 
 
Só pra deixar vocês com gostinho de quero mais mesmo. Vale a pena cada clique.

Blog de cara nova!

Ai ai, eu sou uma péssima cumpridora de prazos. Seríssimo! Lembram que disse que iria dar uma repaginada em tudo aqui? Então... Antes tarde do que nunca, haha! Demorou um bocadinho assim por conta de meus horários. Não são tão apertados, mas se não separar direitinho acabo ficando sem tempo pra estudar. E como estou de férias há uma semana - amém - resolvi colcoar realmente a mão na massa pra mudar o layout do blog de uma vez.
E esse foi o resultado! Vocês gostaram? Ai ai, é difícil focar num tema só, porque sempre vem mil e uma coisas na cabeça. Mas decidi e amei. Esse toque de nebulas e essa coisa meio espiritual - oi? - me encantam fácil fácil. Eu quero saber de vocês, lindos seguidores: o que acharam na nova cara do Meu Eu Particular?



Ah, obs: Se encontrarem algum errinho, ou link quebrado é só avisar nos comentários. Sabe como é, sempre fica uma pontinha solt por aí pra nos dar mais dor de cabeça.

sábado, 21 de setembro de 2013

Resenha: A Culpa é das Estrelas

Oi pessoas lindas e maravilhosas! Voltei hahahaha
Bom, decididamente a química quer acabar comigo e já começou retirando toda a minha vida social durante a semana. Como se isso não bastasse, agora não tenho vida social no finais de semana também! ~~cabô momento desabafo, vamos ao que interessa~~


"A Culpa é das Estrelas"
Momento de solenidade ao nosso amado Gus... Mas gente do céu, to louca nesse livro. Primeiro que chorei só de saber das condições da nossa protagonista. E do nosso protagonista. E de praticamente todos do livro hahah. Até pesquisar eu pesquisei! Mas pra mim, o que mais interessa no livro é a forma como ele demonstra o amor por ela. Puro, verdadeiro, sincero, lindo *-* Olha isso:
“Estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você.”
COMO NÃO SE APAIXONAR POR UMA PESSOA DESSAS? Sério cara, se souberem me ensinem. rs
E esse foi o livro da vez haha
Aaaaaaah, antes que eu me esqueça: vocês querem pedir resenha de algum livro em especial? Peçam nos comentários! Conversem comigo hahaha
Bom, vou-me indo. Até uma próxima!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

"Não sei se devo voltar para o meu ex" - Fala, amiga!




Olá, meu nome é Anita, tenho 19 anos. Primeiramente eu queria dizer que adoro o blog de vocês, AAAAAH é muito lindo! Principalmente o post do deliniador colorido, adoro cores *-* Adoro a Cla, a polly, mas acho que a Marina é tipo minha irmã, aen, super me identifico.

Aaai meu coração, muito obrigada pelo carinho! Queria te dar um abraço agora, vem cá! Você sabe que se identifica com uma louca, né? Hahaha.

 Siiiiim gente, vamos ao que interessa.. Por tipo uns dois anos e meio eu namorei com um cara e tal, ele era muito fofo e sei lá, era muito apaixonado por mim. Mas eu não sabia ser, assim, muito romantica, sabe? ;\ Mas eu gostava muito dele, não sei explicar muito bem, era algo forte. Nosso namoro era sólido, nossos pais se conhecem e tudo mais. Foi ótima aquela época, rs. Depois de algumas coisinhas que aconteceram, eu fiquei desconfiada que ele estava mentindo pra mim e brigávamos demais. Tempos depois ele resolveu contar a verdade, ele tinha beijado outra garota, e cara.. Isso partiu meu coração. Fiquei arrasada, claro! Terminei tudo. Porém confesso que não consegui me desligar totalmente, ainda nos vimos algumas vezes, ops. Eu tinha a senha do face dele e entrava pra futucar, aen que vergonha :| Por sorte, por destino, por magia, quem sabe? Conheci meu atual namorado. E no começo rolou toda uma química, eu sentia/ sinto algo muito forte por ele, uma atração gigante. Eu ainda gosto muito dele, mas o namoro não anda tão bem.  Retomei a amizade com meu ex e estamos em paz. Às vezes me pego pensando em como era bom antigamente, carrego comigo os presentes que ele me deu. Será que eu fui muito dura com ele? Será que aquilo poderia ter sido perdoado? Não que eu queira largar meu namorado ;\ Mas estou muito pensativa, sabe? Estou triste, não sou a mesma. Eu devo retomar uma história mal acabada ou tentar consertar meu relacionamento? Marina sua linda, me ajuda. Help me! 


Deixa eu ser sincera com você: quando li isso achei que era algum tipo de brincadeira, sabe? De gente maldosa querendo cutucar na minha ferida ainda aberta. Porque até parece que estou lendo minha história quando leio o que aconteceu contigo. E deixa eu te dizer outra coisa: nunca comece algo quando ainda está presa à outra coisa. Isso vale pra tudo, principalmente quando o assunto é namoro. Quando terminei meu primeiro namoro, que foi pela mesma causa do seu término, eu sabia o que estava fazendo. Não estava sendo dura de modo nenhum, até porque havia dado chances e mais chances para ele se acertar. Você está se perguntando se foi dura demais com ele, e isso só quem pode dizer é você, porque temos um nível de paciência diferente. Pra pensar melhor vou te dar uma ajudinha. Ponha na mesa todos os motivos que te fizeram acabar com ele e pese-os. Será que o que ele fez, pra você, foi algo muito duro? Ou seria algo que com uma boa conversa poderia ser resolvido? Como já falei, terminei com o meu primeiro namorado por cansaço, já que eu dei várias e várias chances dele se comportar como uma pessoa que queria estar comigo. Você deu essas chances a ele ou terminou pela dor do que ele fez? Eu adoraria te ajudar com isso, mas foi uma decisão tão difícil pra mim e eu creio que pra você também, mas só você pode dizer isso Anita. 

E quanto ao novo namorado: porque você começou um namoro se ainda gostava do outro? Sei como é difícil esquecer uma pessoa que passou tanto tempo junto contigo, mas tentar esquecer um amor com outro é como se enxugar com uma toalha molhada. Posso dizer que também já passei por isso, mas a diferença é que eu me apaixonei perdidamente por esse outro cara que apareceu, e ainda estou apaixonada. Se o relacionamento de vocês não está dando muito certo por conta de sua indecisão eu lhe aconselho a dar um tempo. Tempo pra você pensar no que realmente quer.

E tudo se resume a isso: parar para pensar. Será que vale a pena estar com uma pessoa enquanto ainda pensa em outra? Coloque-se no lugar do seu namorado. Você gostaria de saber que seu namorado ainda está indeciso por conta de um ex?

Dê um tempo pra você. Reflita se vale a pena voltar para algo inacabado ou continuar com o que tem. Se escolher por continuar com o atual namorado, faça de tudo para se desligar do ex. Termine de vez a história mal acabada colocando um ponto final. Não vou dizer pra jogar as coisas do ex fora, porque seria hipocrisia da minha parte, já que adoro guardar lembranças. Mas faça algo que ponha um fim nessa história. Se você achar que deve voltar pra o ex, ao menos seja sincera com seu atual. Não mande mensagem ou fale ao telefone, isso é a gota d'água. Converse com ele e diga honestamente o que sente.

Dê um tempo para pensar, Anita. Espero que tenha ajudado <3

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Resenha: A menina que não sabia ler

Algum tempo depois...

Oi gente! Desculpa a demora, mas to no último semestre do meu curso e ta puxaaaado!
E eu também tava vidradíssima no livro da resenha de hoje hahaha



"A menina que não sabia ler"
Juro que quando peguei o livro e li o nome fiquei imaginando mil e uma histórias pro livro e tals, menos a que realmente acontece. É COISA DE LOUCO!
No início, você se interessa pela forma que ela expõe o amor dela pela leitura. No meio, você fica pensando que ela só vai ficar falando disso. Mas quando vai chegando no final...
Você simplesmente não consegue parar de ler, não sabe quando é verdade e quando ela imagina, você entra no personagem de tal forma que você fica meio louco hahahaha
Mas vale muito, muito, muito a pena!
Confesso que, medrosa que sou, não lia ele de noite se eu estivesse sozinha hahaha
Mas de dia quase comia o livro rs.
Essa é a dica de hoje e recomendo mesmo que leiam!

E antes de ir, dia 05/08 foi meu aniversário e meu pai me deu esses lindos presentes:



QUASE MORRI DE FELICIDADE E ALEGRIA!
A próxima resenha será de um deles hahaha

Então, prometo não demorar muito de novo! Até mais <33