quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Das ruas de qualquer lugar: Cachoeira Véu da Noiva

Sim, acabei de bolar uma nova tag aqui pro Meu Eu Particular, e ela se chama Das ruas de qualquer lugar. Eu sei que o nome é grande haha, mas é um trecho de uma música que eu simplesmente amo e se encaixa perfeitamente com o conteúdo da tag.
A ideia é trazer pra vocês lugares que experimentamos por aí, como uma cidade nova, um teatro lindo, um bairro, uma parque... e deixar vocês com vontade de sair de casa.


Certo, eu nunca fiz um post desse tipo, mas ultimamente eu tenho sentido uma enorme necessidade de coisas novas feat. aventuras. E tenho que confessar que saio pouco de casa, já que sou uma prisioneira da engenharia #triste. Mas uma coisa que eu adoro é aquela reuniãozinha de família, que acontece pelo menos uma vez por mês na casa de uma das minhas avós. Dessa vez a família Lima estava com um espírito aventureiro, que eu até estranhei, e fomos todos fazer rapel em Bonito, agreste pernambucano.



Vamos aos fatos: sou pernambucana, mas não conheço nem metade do meu amado estado. Então venho constar aqui que o Bonito faz jus ao nome. É a natureza colega, a natureza sempre me tira o fôlego.

Só o caminho até chegar no local já compensa a viagem. E eu digo logo que sou muito besta e fico querendo tirar foto de tudo, mas dessa eu vez eu tive que me conter, já que a bateria da câmera tinha que durar até o final do dia.
No começo fizemos uma trilha pela redondeza, e como eu sou uma iniciante nessas coisas eu fiquei besta com cada pedacinho daquela terra. E que inveja me bateu do casal que morava numa casinha que dava de frente pro rio. Ah, eu faria questão de me banhar naquele rio todos os dias se ali morasse.


No meio da trilha fizemos uma pausa num cantinho muito lindo: uma mini cachoeira. Sabe aquela sensação de abafado que domina Pernambuco nessa época do ano? A melhor coisa foi combater esse calor com aquelas águas. E ficar em baixo da queda d'água foi como receber uma massagem da natureza.
Em um relacionamento sério com essa foto.

O final da trilha daria exatamente na cachoeira Véu da Noiva. Quando estávamos chegando perto eu pensava 'amém, preciso sentar um pouco'. Mas para a minha surpresa teríamos que subir uma parte ingrime para chegar no topo da cachoeira. Beleza, eu sabia que teria que subir, mas não imaginava que seria tudo aquilo. Creio que exercitei mais minha perna naquela subida do que em toda minha vida.

Então, a gente chegou lá em cima depois de um sacrifício do caramba - pelo menos meu haha. E daí foi só esperar a vez - vulgo criar coragem - pra descer os 32 metros de paredão. Vocês vão achar que é mentira minha, mas eu estava confiante desde que cheguei lá até a minha vez de descer. Por um milagre divino eu não fiquei com medo ou assustada. Palmas palmas. Mas pela ordem de que foi formada lá eu era uma das últimas a descer. Fiquei chateadíssima - mentira. Eu e meu irmão fomos os últimos da nossa família a descer, e assim que colocamos os pés da rocha a câmera descarregou. Ê sorte! Mas eu não me importei, porque a descida foi tão cheia de adrenalina e a última coisa em que eu pensava era foto.

Mil e uma fotos do meu irmão mais novo descendo, nenhuma minha. #triste

A cachoeira tinha dois lados muitos distintos: em um a correnteza que era super fraca, a água caía calminha calminha. Do outro lado o bagulho era punk, porque a água caía com toda a força. E como Marina impaciente não queria esperar todas aquelas pessoas descerem do lado calmo ela decidiu ir no lado punk. E pra melhorar a situação o tempo fechou. Deeus do céu. Foi uma das melhores experiências que já tive. Escorreguei umas três vezes, sendo que uma delas foi por culpa da correnteza que puxou meu irmão, que puxou a instrutura que me puxou. Deveria ter me desesperado naquela hora, mas milagrosamente consegui ficar tranquila e voltar a posição.
E só pra constar: eu faria rapel novamente.

Minha mãe tentando me convencer a não descer só porque ela não queria descer.
Marina bolada por ser a última.

Bem, espero ter feito um post direitinho sobre isso, haha.
Beijos.

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