domingo, 11 de agosto de 2013

Já fui eu




Eu claramente cravada em cada uma das tuas linhas, eu emanando de todos os teus poros. Eu. Eu infinitamente ecoando por todos os cantos, escorrendo pelas paredes do teu quarto, acendendo cada centímetro do teu corpo. Já fui eu, aí na tua poesia, mas agora onde é que estou? Guardada em uma caixinha de passado, numa gaveta qualquer, num pesadelo já acordado, num sonho não realizado. Estou aí, nos planos que deram certo, mas nos versos não. Nos versos é outra forma que aparece estampada.

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